A riqueza da língua portuguesa pode dar sentidos opostos a uma mesma palavra, dependendo do contexto em que ela é usada, ou até ser superdimensionada, para expressar uma afirmativa simples e objetiva numa conversa entre pessoas.
Não, a pessoa que ouviu esta frase de um garçom do restaurante Carolla em Curitiba, não foi para dizer que o freguês estava fora do seu estado normal, muito menos nervoso, estressado ou doidão, como se costuma popularmente dizer para quem esteja em estado mental de doidice, pirado ou sofrendo alucinações.
Foi exatamente no sentido contrário que o prestimoso garçom tratou o cidadão com estas palavras: “eu estava dizendo para os meus colegas que o senhor é “fora da casinha”, enfatizando e o distinguindo na sequência, para esclarecer que ele não é semelhante às velhas raposas da politicagem que construíram em Brasília a(s) casinha(s) da doidice e trampolinagem que transformaram nosso sistema de governo.
Aquelas palavras que brotaram espontaneamente do trabalhador, me fizeram lembrar que os americanos costumam dizer: “ahead of the curve”, para qualificar uma pessoa sábia, idealista e de bom caráter. Lamentavelmente, para nós brasileiros – que vivemos aturdidos pela corrupção contaminante da classe política – “fora da casinha” não significa “um ficha limpa”, como criativamente se expressou o garçom para elogiar.
Jantando ao lado do meu convidado, eu observava que após ter nos servido o jantar, o garçom falava com os demais colegas e apontava para nossa mesa. Foi minha curiosidade ao pagar a conta que me levou a perguntar ao simpático garçom se ele conhecia meu acompanhante? Ficamos então sabendo que sua admiração pelo meu convidado, vinha desde São Paulo, quando acompanhou a trajetória do político brasileiro e continua nestes 15 anos que vive no Paraná
O cliente que o garçom atendeu outro não era senão o ex-titular de vários ministérios, inclusive da Defesa Nacional, que foi vereador, deputado reeleito por vários mandatos, presidente da Câmara dos Deputados, e que hoje percorre o Brasil para ser ouvido por todos os matizes ideológicos e também sabedores que Aldo Rabelo, é um político “fora da curva” pelas suas posições, atitudes, comportamento e coragem de assumir e propor ideias que alcançam o sentimento dos mais letrados aos mais simples como aquele garçom – a grande maioria da massa trabalhadora – que ainda alimentam a esperança de ver e ter uma nação prospera, justa e, principalmente, livre da demagogia e populismo dos “salvadores da pátria” que prometem o mundo e o fundo e nada realizam a não ser preservarem os interesses da elite governante.
Mas afinal quem é jornalista alagoano de 67 anos, que foi deputado federal por 6 mandatos pelo PCdoB e hoje é do PDT?
Seria o radical da esquerda xenófoba que nos divide entre pretos e brancos para esquecer a maioria mestiça que somos desde o início da nossa história?
Grande dilema da Sociologia é se o homem é produto do meio ou se o meio é produto do homem. Na visão de Durkheim, o homem é produto do meio, pois tende a cumprir à risca as regras impostas pela sociedade. Dessa forma, o homem é mais influenciado pelo meio do que o meio pelo homem. https://vestibulares.estrategia.com/public/questoes/Grande-dilema92c89b9632/.
“Se cheguei aqui foi porque me apoiei no ombro dos gigantes”, disse o genial Issac Newton, criador da lei da gravitação universal, ao referir-se e apoiar-se nas teorias de Galileu e Kepller. Vale insistir e repetir Galileu Galilei com seu imorredouro ensinamento: “A VERDADE É FILHA DO TEMPO E NÃO DA AUTORIDADE”.
Citemos este experiente político brasileiro, como disse o inteligente garçom, ser um político fora da curva que já em 2021, no seu livro “O QUINTO MOVIMENTO”, pag.9, nos alertava ao escrever: “O nacionalismo tem governado o mundo nos últimos dois séculos nas suas duas vertentes: o nacionalismo tirânico e opressor das nações imperiais, em confronto com o outro, o nacionalismo libertário, defensivo e democrático das nações emergentes em luta por sua emancipação. Centralidade da Questão Nacional é a volta do desenvolvimento econômico, científico, tecnológico, social, combinados com a projeção de poder diplomático e militar em harmonia com nossas legitimas aspirações nacionais. Tal objetivo exige coesão nacional e social incompatíveis com a desorientação de grupos de “direita” e de “esquerda” que convertem o Brasil em arena de disputa de teses importadas sobre comportamento, costumes e doutrina geopolíticas alheias aos problemas brasileiros”.
Com absoluta certeza, nosso personagem é hoje a pessoa que melhor conhece este Brasil. JOSE ALDO REBELO FIGUEIREDO, saiu de Viçosa para vivenciar o Brasil e, nos últimos 50 anos, desde o tempo de Presidente da UNE, ter sido um participe atuante, brilhante e consequente, na nossa vida social e política, mas, sem dúvida alguma neste momento histórico, é o brasileiro que mais conhece a realidade da maior riqueza mundial do planeta que é a nossa Amazônia. Destes quase 50% do nosso território que desde jovem ele percorre, como recentemente saindo de São Paulo de carro, trilhou mais de 10 mil kms pelas estradas e picadas amazônicas para ver a olho nu e inteirar-se da realidade atual. Em recente depoimento na CPI das ONGS, no Senado Federal, em 11/07/2023, com autoridade, prova e conhecimento testemunhou:
“É o outro [Estado paralelo] que é o mais importante, o mais forte, o mais dominador, que é o Estado paralelo das ONGs, governando a Amazônia de fato, e governando com auxílio do Estado formal brasileiro, com auxílio do Ministério Público Federal, com auxílio da Polícia Federal, com auxílio do Ibama, da Funai, desse ministério que criaram agora, dos Povos Indígenas, esse consórcio de agências do estado brasileiro a serviço desses interesses. E por que não é fácil de enfrentar? Porque eles nem precisam estar lá, porque eles governam de dentro. Esse sistema nacional de unidade de conservação, isso é criação de uma agência americana, assumida pelo Estado brasileiro. Ou se acha que 14% do território nacional está imobilizado em áreas indígenas, as áreas mais produtivas, mais ricas em minérios do país, que isso é por acaso? Não! Isso é planejado, profundamente planejado. Então houve uma transição no Brasil quando as agências na verdade foram ocupadas”……..essas ONGS são apenas o instrumento. Os interesses que elas representam estão lá fora. Se alguém perguntar se isso não é teoria da conspiração, a história da Amazônia é uma história de conspiração. A Amazônia era cobiçada antes de ser conhecida……. É exclusivamente para essa agenda de interesses internacionais — afirmou”. (https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/07/11/ongs-sao-estado-paralelo-de-comando-na-amazonia-diz-aldo-rebelo-a-cp).
Este político independente que o IDL-INSTITUTO DEMOCRACIA E LIERDADE, convidou para uma palestra, porquanto nós defendemos a convocação de uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA, ficamos sabendo que ele também defende “um emendão” na carta atual, pois acredita que seria possível de passarem no congresso as reformas necessárias, se tivermos na Presidência da República, um governante forte e com moral ilibada para exigir dos políticos que está na hora de começarmos seriamente a reconstrução brasileira.
Explorar a Amazônia com respeito ao meio ambiente, legalidade e incorporação à civilidade dos nossos indígenas, é permitir que bandeirantes da atualidade com criatividade e tecnologias modernas, como são os nossos agricultores, realmente o Brasil possa de fato tomar posse da nossa Amazônia. Feito isso, a Amazonia deixará no passado os míseros 5% do PIB nacional, que hoje ela está impedida de sair para incorporar-se com produtividade e melhoria das condições de vida dos amazônicos. Urge livrá-la dos interesses além fronteiras, para incorporá-la na educação, saúde e produtividade para sermos o grande celeiro de alimentos do planeta. Com o ouro, pedras preciosas e minerais – hoje contrabandeados e surrupiados pelo crime organizado – conseguiremos os recursos necessários para os investimentos que tanto necessitamos. (https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/mapas-regionais/15819-amazonia-legal.html)
Por NILSO ROMEU SGUAREZI, advogado, deputado constituinte de 1988, defensor da tese da CONSTITUINTE EXCLUSIVA, integrada por 50% de homens e mulheres, independentes da filiação partidária e sem financiamento público, com inelegibilidade de 10 anos para que for eleito pelo voto direto para escrever a proposta da nova carta a ser submetida ao referendo do PODER SOBERANO DO POVO.