IDL presente na palestra da deputada federal Joice Hasselmann sobre a “Nova Previdência”
O presidente do Instituto Democracia e Liberdade (IDL), Edson José Ramon, prestigiou a palestra proferida na última sexta-feira pela deputada federal e líder do Governo no Congresso Nacional, Joice Hasselmann (PSL-SP), na Associação Comercial do Paraná com o tema “Nova Previdência”.
Joice disse que está em campanha pelo país para aprovar a Reforma da Previdência com o menor número de alterações possíveis em relação ao projeto original. “Sei que o projeto vai passar, mas é preciso que sejam feitas poucas alterações”, disse a deputada.
Joice Hasselmann comentou que tem viajado por todo o país, sempre fora do expediente normal do Congresso Nacional, para convencer parlamentares e a população em geral a apoiar a Reforma da Previdência Social. E de preferência com o menor número de concessões, para que a redução de déficit seja a melhor possível. “Virei uma pedinte. Peço voto para todo mundo, da situação à oposição. Cada pessoa deve se convencer da importância da reforma e pressionar seu parlamentar. Se ele sentir que seu eleitorado apoia a reforma, ele vai votar a favor dela”, disse a parlamentar. “Temos que deixar de lado as diferenças. Depois a gente volta a brigar. O que importa agora é o Brasil. Sem a reforma, os estados vão quebrar, mesmo os mais organizados como São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Já convenci oito deputados do PT a aprovarem a reforma. É pouco, mas já é alguma coisa”, comentou ela.
Joice comentou que a prioridade do governo agora é a Reforma da Previdência, mas que na sequência será apresentada a proposta de Reforma Tributária. “Não adianta a reforma tributária agora sem arrumar o cano furado da Previdência Social”, exemplificou a deputada. A líder do Governo emitiu uma opinião pessoal que está fora da Reforma: “Eu acho que homens e mulheres deveriam se aposentar com a mesma idade. Mulher não quer direitos iguais? Então tem que ter deveres iguais também. Ah, mas a mulher tem jornada dupla. Mas isso é um caso de gerenciamento dela com o marido e os filhos. O Governo não pode pagar por isso. Mas isto é uma opinião minha, que está fora do texto enviado ao Congresso”, comentou Joice. Finalizando, a parlamentar disse que pretende ver se há vida madura dentro dos partidos. “Bater no governo, ser contra a reforma pode render algo a curto prazo a um parlamentar, mas ele será responsável pela quebra do país no futuro”, concluiu a deputada.
Com informações Comunicação ACP