Guia da cidadania IDL
GUIA DA CIDADANIA IDL
Introdução
Comportamento é efeito de interesses, informações e conhecimentos acumulados. Com base neste preceito, o IDL decidiu contribuir com a divulgação do significado de alguns termos de uso comum nas redes sociais; noticiários e discursos políticos, os quais acabam por influenciar as decisões que as pessoas tomam e que podem afetar os destinos da nação.
A palavra é um conjunto de sons e símbolos (letras e números) que expressam um ou mais significados. Compreender o significado de cada palavra, ou conjunto de palavras, ajuda na compreensão das ideias e reduz desentendimentos na comunicação.
Anomia: situação social onde falta coesão e ordem, especialmente no tocante a normas e valores.
Aparelhamento: ocorre quando um governo nomeia, para funções chave dos poderes da república, pessoas que, em vez de competência técnica, tenham um viés ideológico semelhante ao seu, para conseguir aprovar leis e controlar decisões e julgamentos favorecendo a manutenção do seu grupo no poder. Seria como influir na escalação da equipe de arbitragem para garantir o resultado de um jogo de futebol por meio do favorecimento de decisões em campo.
Autonomia: capacidade de um indivíduo ou organização de estabelecer suas próprias normas de ação.
Autoritarismo: quando o governo usa seu poder para controlar a vida de indivíduos em vez de estar submetido ao controle democrático pelos cidadãos.
Bolsa auxílio: Recurso emergencial utilizado pela sociedade para ajudar pessoas em situação crítica. Deve ser dirigida para os grupos necessitados, de forma focada, com mecanismos de melhoria e critérios bem definidos de saída dos programas. Não deve ser usado como instrumento de manutenção de determinados grupos no poder, através da troca de votos por dinheiro.
Burguês: historicamente, era o habitante do burgo, nome dado às cidadelas fortificadas na idade média. Sem ter como se empregar, os habitantes do burgo se sustentavam especializando-se na produção de roupas, sapatos, panelas, pratos e outros utensílios para vender aos vizinhos e habitantes de outros burgos. Com o tempo o termo passou a ser aplicado aos empreendedores/empresários. Teoricamente, um cidadão que ficou sem emprego e aplica o que sobrou do seu FGTS para comprar um carrinho de pipoca, um táxi, ou uma banquinha da feira, para sustentar a família é um burguês.
Com o fortalecimento da ditadura de esquerda na Venezuela, os burgueses que puderam, deixaram o país. Isto destruiu as redes comerciais dificultando o acesso aos produtos. A produção caiu, os atacadistas e varejistas também migraram, deixando para trás apenas o povo com suas necessidades. O governo diz que está tudo bem e reprime os protestos com violência.Por alguns grupos políticos, o termo é usado como ofensa, significando alguém retrógrado, com valores limitados e opostos à revolução.
Burocracia: procedimentos, rotinas, documentações exigidas por funcionários do Estado. Desenvolvida com a preocupação de melhorar a administração, transforma-se em um fim em si mesmo. Não resulta em mais eficiência, justiça ou qualidade, apenas provoca perda de tempo e estímulo à corrupção. A burocracia traduz o pensamento de que o Governo é mais importante do que a sociedade, o qual não se vê como instrumento, servidor, da sociedade. A sociedade é vista como subordinada ao Estado e ao governo do momento.
Capital: Trabalho acumulado. Tudo aquilo que pode ser usado para gerar renda ou produzir riqueza.
Capitalismo: sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos meios de produção. No regime capitalista, cada um é dono do fruto do seu trabalho.
Cidadania: relação do cidadão com o Estado que inclui deveres e direitos civis, políticos e socioeconômicos.
Ciência: Do latimscientia que se traduz como como conhecimento. Conhecimento verificável. Conhecimento reconhecido pela comunidade cientifica após verificação sistemática.
Classe econômica: divisão das pessoas de uma sociedade em função de sua renda e posse de determinados bens materiais. Habitualmente são divididas em classe alta, média e baixa.
Classe média: no final do século 18, Thomas Gisborne referiu-se à existência de uma classe social localizada entre os senhores da terra (mais ricos) e os trabalhadores agrícolas e urbanos (mais pobres). Eram incluídos os profissionais liberais ligados a trabalhos não manuais bem como os alfabetizados, detentores de algum diploma. O uso de critérios como renda, poupança e consumo per capita podem ajudar a entender as diferenças. O que se considera classe média no Brasil, em termos de renda, pode ser classe pobre nos EUA.Atualmente o termo tem sido usado para classificação exclusivamente baseado na renda e na posse de determinados bens.
Comunismo: sistema econômico de organização da sociedade baseada na propriedade coletiva.É um sistema econômico no qual os meios de produção são controlados pelo Estado. Não há propriedades privadas. No comunismo o Estado é o dono do fruto do trabalho de todos. Nos casos conhecidos o Estado é controlado por um partido dominante e não pelo proletariado ou pelo povo.
Conservador: termo usado para descrever posições político-filosóficas, alinhadas com o tradicionalismo e a transformação gradual, que em geral se contrapõem a mudanças abruptas (cuja expressão máxima é o conceito de revolução) de determinado marco econômico e político-institucional ou no sistema de crenças, usos e costumes de uma sociedade.É difícil precisar seu conceito porque o seu significado mudou ao longo da história e muda hoje de acordo com a posição política de quem está fazendo o conceito.
Historicamente surgiu como uma reação aos excessos da Revolução Francesa, em particular ao período de ditadura e terror quando uma quantidade grande de pessoas foi morta de forma indiscriminada e a França parecia que se esfacelaria. Alguns pensadores começaram a argumentar que manter a situação era preferível a alternativas duvidosas que estavam gerando tanto sofrimento.
Não negando as dificuldades e problemas da situação real, defendiam que as mudanças necessárias deveriam ocorrer devagar, de forma gradativa, com ampliação e aperfeiçoamento lógico do que já tido sido alcançado pela sociedade, e não como mudanças bruscas, revolucionárias, que implicariam em ruptura institucional. Não eram ingênuos em acreditar que se poderia abandonar tudo que até então tinha sido feito, todo ele sem valor e que se poderia construir algo novo, do nada, muito melhor e sem defeitos.
Uma característica do conservador não está na compreensão das mudanças necessárias na sociedade, mas no ritmo de sua implementação. Outra característica está em não acreditar que as mudanças venham de cima para baixo, através de ungidos, líderes e salvadores da pátria que, iluminados, sabem o que é certo e errado para ser feito. Mas que as pessoas da sociedade são livres e capazes e fazer escolhas e que as mudanças são o resultado das ações individuais de cada um, em função das suas compreensões e objetivos, que vão determinando as mudanças, com erros e acertos em uma curva de aprendizado.
Constituição: a constituição, em relação ao Estado, (nação juridicamente organizada), é o ordenamento jurídico maior que estabelece os princípios e as linhas gerais dentro dos quais as demais leis necessárias da sociedade são desenvolvidas. É oconjunto de normas, que enumera e limita os poderes; princípios políticos e funções do Estado. Estabelece os deveres e direitos de governantes e governados. Em uma democracia, foi constituída por representantes notáveis (constituintes) eleitos para tal fim.
Cultura: conjunto de valores e conhecimentos de um grupo social. Herança social. Elementos partilhados e transmitidos pelos membros de uma sociedade. Abrange tudo o que a sociedade cria.
Déficit fiscal: situação em que o governo gasta mais do que arrecada criando o receio de calote. Se o pais não tem poupança interna, os investidores externos se afastam enfraquecendo a moeda local.
Qualquer setor da economia não vai muito longe se gastar mais do que tem. O preço logo vai ser cobrado. Quando o gastador é o governo de uma sociedade as consequências serão recessão da atividade econômica, inflação e desemprego. Ou seja, grande sofrimento por incompetência gerencial. Um governo tem de deixar claro que não se pode resolver tudo, em vez de fingir que irá resolver todos os problemas da sociedade.
Democracia: Regime político baseado nos princípios da soberania popular e da divisão e distribuição equitativa do poder. O nome se origina nas palavras gregas demos (povo) e kratos (poder) e seu significado não é governo do povo, no sentido de governar o povo, mas sim, povo governando, ou seja, exercendo o poder, através do voto.
É um sistema social no qual todos dispõem de parcela igual de poder.Como a maioria das sociedades é complexa, a democracia é representativa, na qual, os cidadãos elegem representantes que exercem a autoridade política.
O poder é distribuído de maneira uniforme e temporária.
Democracia direta: sistema válido apenas para grupos sociais pequenos. Falar em democracia direta em sociedades complexas é uma forma de se tentar manipular e fugir do controle das instituições que foram sendo construídas com dificuldade ao longo do curso histórico de uma sociedade. As instituições devem ser aperfeiçoadas, modificadas de acordo com seus defeitos, mas não se pode fingir que se está dando poder ao povo, quando é simplesmente um arremedo que visa fazer a vontade do grupo que está controlando o poder do estado em determinada ocasião.
Desigualdade: comparação dos membros de um grupo social em relação a algum aspecto característico, segmento ou conhecimento. Pode ser em relação à riqueza material, terras, poder, prestígio, conhecimento, autoridade, etc.
Portanto, nem toda a desigualdade é injusta. Quando a desigualdade atinge o necessário para a sobrevivência e dignidade de cada participante da sociedade deve ser corrigida. Quando resulta das características de cada um, dos esforços, da ambição, dos desejos, dos interesses, do conhecimento, das habilidades, das particularidades, do exercício da liberdade de cada um, deve ser respeitada.
Dialética: técnica de pensamento limitada que sempre propõe uma divisão reducionista da realidade (ou de algum segmento em estudo) em duas posições antagônicas. Serve para quem não quer pensar os problemas complexos do século XXI. Reduz tudo a nós contra eles e nós (temos que ganhar, acabar, derrubar, derrotar os outros). Eu estou certo e ele está errado. Eu sei como resolver o problema da injustiça social e eles não sabem. Coloca pobres contra ricos, empregados contra patrões, gordos contra magros, mulheres contra homens, nordeste contra o sudeste, esquerda contra direita, negros contra brancos, homossexuais contra heterossexuais, etc. Jogos de soma zero e não, como podem ser as relações entre as pessoas na sociedade, jogos em que todos os participantes ganham.
Direita: Os termos “direita” e “esquerda” foram criados durante a Revolução Francesa (1789–99), e se referiam ao lugar onde os representantes políticos se sentavam no parlamento francês; os que sentavam à direita da cadeira do presidente parlamentar eram favoráveis ao antigo regime. Atualmente descreve uma visão que aceita a hierarquia social ou desigualdade social como efeito natural, por se basear no fato de que as pessoas têm interesses, habilidades e ambições diferentes.
Direito socioeconômico: direito ao bem-estar, à segurança social.
Direitos adquiridos: não há sentido considerar direitos como sendo adquiridos se não implicarem em deveres. Só há direitos adquiridos para um segmento da sociedade quando outro segmento, que não tem estes direitos, paga os custos. Os direitos adquiridos são confundidos com privilégios, de forma semelhante aos que havia para os nobres do império. Mas não se faz uma sociedade com direitos sem que seja precedida de deveres, ou seja, da realização de alguma contribuição de cada um para o restante do grupo.
Direitos civis: direitos que incluem a livre expressão, a informação, livre associação, organização, locomoção, igualdade perante a lei, etc.
Direitos políticos: direitos que incluem o direito de votar e de disputar cargos em eleições livres.
Direitos e deveres: há uma ligação indissociável quando se fala de direitos e deveres em qualquer sociedade. Não há direitos soltos, desligados de deveres, a não ser quando se trata de direitos humanos básicos universais (essenciais pelo fato da pessoa existir).Se ninguém assumir algum dever a sociedade não se mantém. Poucos não podem manter direitos adquiridos de outros, sem lastro. Alguém, na sociedade, é sobrecarregado quando outros têm alguma vantagem, e os chama de direitos adquiridos, que mais se parecem com privilégios conseguidos por um grupo, segmento, profissão, classe, etc. Um exemplo: se todos não podem se aposentar com valor integral do salário, por que uns podem e outros não, se a sociedade é republicana e todos são iguais perante a lei? Criam-se dois tipos diferentes de cidadãos (claro que a sociedade escolhe exceções específicas, claramente justificadas em lei, para exceções, por limitações ou deficiências de determinados segmentos, aceitas por todos como justas e necessárias).
Se todos só tiverem direitos e ninguém, ou só uns poucos, contribuírem para o bem comum, a sociedade se desagrega. Parte do que faço é para mim, mas uma parte deve ser feita para o grupo, uma contribuição para o bem comum.
Ditadura: imposição, por força, da vontade de uns poucos, à toda uma comunidade. Não há ditadura boa. Não há ditadura de esquerda ou de direita. Dizer que a ditatura é feita em nome da esquerda, da direita; em nome de Deus, em nome do proletariado, da liberdade, do povo, é só uma desculpa. Augusto Pinochet (Chile); Fidel Castro (Cuba);PolPot (Camboja);Joseph Stalin (União Soviética); MaoTseTung (China);Ayatollah Khomeini (Irã);etc, são todos ditadores que geraram milhões de mortes entre opositores, não importa qual seja a desculpa ideológica utilizada.
Economia: refere-se à produção, distribuição, circulação, repartição e consumo de bens e serviços na sociedade.
É um conjunto de dispositivos institucionais através dos quais bens e serviços são produzidos e distribuídos em uma sociedade. É apenas um dos aspectos da vida social ao lado dos aspectos sociais propriamente ditos, dos aspectos políticos e aspectos culturais. Tudo não se reduz ao econômico.
Elite: qualquer grupo, segmento ou categoria em um sistema social que ocupa uma posição diferenciada em função de conhecimento, capacidade, cultura, autoridade, poder, riqueza, status, etc. Não são grupos de privilégio e dominação.Na discussão política atual a ideia de elite tem sido usada como desculpa: um grupo de privilegiados seriam exploradores do povo e seriam responsáveis por todos as mazelas sociais. Um grupo político se intitula como salvador, protetor do povo, contra a ganância exploratória das “elites”. Algo vago e indefinido, muitas vezes chamados de “eles”. “Eles” que podem ser diversas pessoas de acordo com a imaginação de cada um (é o inimigo externo): o banqueiro (mesmo que esteja sendo beneficiado pelo governo de plantão); empresários (mesmo que estejam financiando as campanhas do partido político no governo); do patrão (mesmo que seja responsável pelo emprego disponível); o mercado (mesmo que seja o mecanismo que produz a riqueza usada por todos); o capitalista, o latifundiário (mesmo que esteja produzindo alimentos); o rico, a oposição, o estrangeiro, o que tem diploma, etc.
Usa-se a raiva, o medo, o preconceito, a inveja e a ignorância dos eleitores. Finge que não sabe que aquele que tem um cargo público em um país pobre como o Brasil é parte da elite. Como se quem tivesse mandato político não fosse elite; elite política, elite intelectual, elite salarial, elite entre os empregados, elite cultural, elite produtiva, etc.
Pobre do país que não tem um grupo de excelência em alguns setores sociais (elite) para ajudar em seu desenvolvimento. É uma versão surrada do argumento do inimigo externo: usa-se argumentos como: “eles vêm roubar as nossas conquistas, conspiram contra nós”. “A situação no país não está errada porque nós erramos, mas a situação no país está ruim porque estamos sendo sabotados”. “Fomos tão bons que eles não vão tolerar o nosso sucesso e vão tentar nos destruir. Se não fossem eles, estaríamos no paraíso”.
Empreendedor/empresário: nas sociedades atuais é o agente econômico por excelência.É o que direciona as suas ações (e se arrisca) para gerar bens, produtos, serviços para a sociedade, e para tal, desenvolve, cria, oportuniza empregos para várias pessoas que de outro modo não teriam como trabalhar. O empreendedor canaliza, concentra as habilidades e capacidades individuais em um projeto conjunto de produção econômica, atendendo as necessidades de alguns segmentos da sociedade. Não são vilões ou exploradores como afirma uma visão deturpada, marxista, do século XIX.Deve ser responsabilizado por eventuais desvios de conduta como qualquer outro participante da sociedade, não erra mais ou menos do que qualquer outra pessoa.Devem ter sua atividade facilitada e não dificultada. A burocracia não previne qualquer desvio, apenas estimula a corrupção.Vale a pena lembrar que são os que trabalham (empregados e empregadores) que geram riqueza em uma Sociedade. O Estado não gera riqueza, apenas é responsável pelo gerenciamento do projeto político da sociedade.
Esquerda: Os termos “direita” e “esquerda” foram criados durante a Revolução Francesa (1789–99), e se referiam ao lugar onde os representantes políticos se sentavam no parlamento francês; os que sentavam à direita da cadeira do presidente parlamentar eram favoráveis ao antigo regime. Atualmente o termo esquerda descreve uma posição que apoia a igualdade social. Os radicais tentam resolver as desigualdades a partir do combate aos efeitos em vez de eliminar causas, como a deficiência na qualidade do ensino que condena as pessoas à hipossuficiência, ou seja, limita suas oportunidades no mercado de trabalho; não as capacita a conduzir um negócio próprio e assim prover suas necessidades básicas. (leia mais na wikipedia sob o termo esquerda política)
Estado: é a nação juridicamente organizada.Não há sociedade complexa que não tenha necessidade de um Estado. No entanto, ele não é o pai, a mãe, o salvador, do povo. É uma forma de organização jurídica da sociedade.Não há estado máximo ou estado mínimo. São duas concepções comprometidas pela ideologia. O Estado deve ter o tamanho necessário e suficiente para cumprir as suas obrigações, desempenhar seu papel, alcançar os objetivos que a sociedade determinou, escolheu, para que o governo, transitório, administre os meios e recursos para alcançá-los.
Embora haja discussão sobre quais seriam as funções do Estado, nunca é um fim em si mesmo, nunca é maior que a sociedade, é sempre um instrumento a serviço da Sociedade, seus membros cumprem funções delegadas e não devem criar leis em benefício próprio como se fossem uma casta especial (salários especiais descolados da realidade da sociedade, aposentadorias especiais, direitos que não são de todos, etc).
Algumas funções mínimas envolvem defesa e segurança, relações com as outras nações, educação e saúde básicas, regulação das atividades econômicas através de regras gerais, juros, etc.
Factóide: evento trivial veiculado na imprensa com o objetivo de dar a impressão de verdadeiro, muitas vezes desviando a atenção de assuntos mais graves.
Filosofia: do grego philosophós; amigo da sabedoria. Busca do entendimento das questões fundamentais da vida por meio do questionamento e do desdobramento lógico das respostas.
Governo: é um conjunto particular de pessoas que ocupam posições de responsabilidade e autoridade dentro do Estado, por um período determinado. Estado é permanente, governo é temporário.
Grupo de pessoas que são escolhidas, no regime republicano, para executarem um conjunto de propostas, de projetos previamente apresentadas e discutidas pela sociedade, em um determinado tempo. Em sociedades democráticas, os representantes são escolhidos através de eleições livres, nas quais o poder de escolha de cada um é igual. Devem apresentar resultados ao final do mandato e serem avaliados em razão de seu sucesso ou não em alcançar os objetivos escolhidos. A obrigação do governo, portanto é ser gerencial e não burocrático. Governantes não recebem delegação para gastar seu tempo com mecanismos para se perpetuar no poder, nem para usar os recursos da sociedade para pagar partidos políticos, empresários, e demais pessoas que os apoiaram em troca de pagamentos, concorrências manipuladas, execução de obras direcionadas, etc (governos municipais, estaduais e federal).
Gramsci: Antonio Gramsci foi um filósofo, político, comunista e antifascista italiano, nascido ao norte da ilha mediterrânea da Sardenha.Foi membro-fundador e secretário-geral do Partido Comunista da Itália, e deputado pelo distrito do Vêneto, sendo preso pelo regime fascista de Benito Mussolini. Gramsci é reconhecido, principalmente, pela sua teoria da hegemonia cultural que descreve como o Estado deve usar, nas sociedades ocidentais, as instituições culturais para conservar o poder. É a chamada revolução silenciosa e suave que converte os jovens por meio de ilusões de que é possível viver às custas do Estado.No Brasil, a aplicação dessas ideias pode ser vista nas Universidades Federais, onde uma parte dela, principalmente nas áreas de ciências humanas, está sendo controlada por grupos ideológicos e partidários, em prejuízo da produção de conhecimento.
Ideologia: Conjunto de doutrinas e ideias ou o conjunto de conhecimentos destinados a orientar a ação. Para alguns grupos políticos (de direita e de esquerda) a ideologia torna-se a única maneira de ver a realidade e tudo deve, obrigatoriamente, se enquadrar nela. Torna-se problemática quando toda a realidade passa a ser interpretada e avaliada exclusivamente com este conjunto de ideias, como se fosse uma lente única.
Imposto: Parte essencial da contribuição de cada membro da Sociedade com o projeto comum de Nação. O orçamento do Estado é feito de impostos, que são recursos finitos originados pela renda das pessoas. Arrecadar muito além de determinado percentual, compromete o setor produtivo da sociedade, que é quem gera a riqueza. Isto compromete a capacidade do setor produtivo de competir no mercado global e condena o país ao mercado interno, dificultando o crescimento econômico e perpetuando a pobreza.
Inflação: Não há inflação de direita ou de esquerda. É um forte desarranjo econômico cujo principal resultado é injustiça social. Um governo que queira justiça social deve manter o orçamento equilibrado, gastar só o que arrecada, gastar bem, aumentar a eficiência dos gastos, escolher bem suas prioridades, manter o crescimento econômico possível porque gera emprego, e investir de forma significativa na qualidade da educação, garantia de melhoria a longo prazo. Não há atalhos na redução da injustiça social.
Instituição: Instituições são organizações ou mecanismos sociais que controlam ou influenciam o funcionamento da sociedade e, por conseguinte, dos indivíduos. Seu surgimento tem por base uma pessoa ou um pequeno grupo de pessoas.
Justiça: de forma geral, justiça é um conceito que se refere à equidade e ao processo de pessoas conseguirem aquilo que merecem. Consiste em tratar a todos de acordo com a lei, em garantir direitos civis, e seguir de forma coerente e imparcial as normas prescritas. Justiça é dar a cada um o que é seu. Na Roma antiga a justiça era representada por uma estátua com os olhos vendados, cuja intenção era comunicar que “todos são iguais perante a lei”.
Justiça social: Justiça distributiva ou social é conseguida com a garantia de igualdade de oportunidades.Os elementos fundamentais na promoção da justiça social são a educação de qualidade e condições de trabalho, ocupação, emprego. Qualquer ação política que promova regressão na área da educação, diminuição na atividade econômica, inflação, desemprego, mesmo que nominalmente diga-se que promove justiça, na realidade está aumentando a injustiça social.
Lei: Norma social obrigatória para todos os membros da sociedade, sem exceções decorrentes de autoridade, poder, riqueza material, privilégios, subterfúgios, cargos, etc.
Liberalismo: visão de mundo fundada sobre ideais como liberdade individual; igualdade; eleições democráticas, deveres e direitos civis, liberdade de imprensa, liberdade de religião, livre comércio e propriedade privada. O liberalismo se origina do Iluminismo do século XVIII. É um conceito que tem sido maltratado conforme a posição ideológica de quem conceitua. Baseia-se no compromisso com a liberdade do indivíduo e no entendimento de que uma das funções fundamentais do Estado e de qualquer governo é defender os direitos individuais.
Liberdade: capacidade de decidir por si mesmo sem necessidade de aprovação por outra pessoa ou organização.
O autor FernadoSavater propõe que liberdade não é fazer o que eu quero, isto seria capricho; liberdade é executar o que a pessoa alcançou como sendo o seu dever.
Liberdade e justiça: não são antagônicos, mas complementares.As ações que promovem a liberdade fortalecem a justiça, e as ações que promovem a justiça, fortalecem a liberdade individual.
Lucro: ganho resultante de uma troca econômica ou operação comercial. Retorno positivo de um investimento. O lucro é um fator de redução da pobreza. O salário é a renda que o emprego oferece à pessoa que dedica seu tempo à uma função de trabalho vinculada a um empregador; lucro é o valor que a pessoa consegue economizar depois de cobrir seus gastos básicos necessários à sua sobrevivência digna.
Luta de classes: divisão falsa da realidade social com a pretensão de explicar a sua dinâmica. Reduz tudo de significativo à questão econômica, como se todo o resto não fosse relevante.Tentativa ultrapassada de entender a dinâmica social, que predominava na visão marxista do século XIX. Os principais equívocos da concepção são: considerar que o aspecto econômico é o único fator que possibilita dividir os membros de uma sociedade; considerar que a divisão social seria estática; que cada classe teria uma maneira padronizada de pensar e de agir representando um pensamento e ação fixos; que cada pessoa não pudesse ser agrupada de várias maneiras e em segmentos diferentes, dependendo dos critérios selecionadores utilizados; e que cada classe tivesse um interesse particular em destruir uma outra classe, que por sua vez comportaria uma luta entre as subclasses de uma classe, e depois as subclasses das subclasses lutando entre si, em uma regressão infinita.
Marxismo: Marx e Engels achavam que a abolição da propriedade particular (privada) seria um primeiro passo necessário para se chegar à igualdade. Descreveram como as injustiças do capitalismo seriam substituídas pela “ditatura do proletariado” conduzindo ao Socialismo e depois ao Comunismo. Marx acreditava que num Estado comunista plenamente desenvolvido, os bens seriam distribuídos “à cada um de acordo com as suas necessidades”.
Uma das máximas cristãs, coerente com a lei de causa e efeito, sugere que “é dado à cada um segundo as suas obras”. Curiosamente, os governos marxistas costumam perseguir todas as iniciativas religiosas.
Meios de produção: a conceituação tradicional considerava as ferramentas e maquinarias usadas para transformar matérias-primas em produtos acabados. Tornou-se um conceito defasado com as mudanças contemporâneas em relação à produção.
Mercado: é um mecanismo social para a troca de bens e serviços. É o encontro da oferta e da procura. Não é bom nem mau, não tem personalidade nem vontade, não manda e não conspira. É a própria sociedade livre na atividade econômica.
Mercadoria: é qualquer bem ou serviço produzido para a venda ou para ser trocado por alguma coisa em um sistema de mercado.
Mérito: merecimento; valor moral ou intelectual; o que torna uma pessoa, obra ou ação, digna de elogio, estima ou recompensa.
Meritocracia: sistema social no qual o sucesso do indivíduo depende principalmente de seu mérito, seus talentos, habilidades, esforços.Forma de liderança que se baseia no mérito, nas capacidades e nas realizações alcançadas, sem levar em conta a posição social de quem as realiza. (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa on-line, 2008-2013, consultado em 03-12-2015)
Modos de produção: Maneira como uma sociedade é organizada para produzir bens e serviços.
Movimento social: reunião espontânea de pessoas na defesa de interesses de um determinado grupo social local ou nacional.
Neoliberalismo: é o ressurgimento de ideias associadas ao liberalismo econômico que teve início nas décadas de 1970 e 1980 envolvendo livre comercio e redução de gastos públicos como forma de reforçar o papel do setor privado na economia.Originalmente, o neoliberalismo tentava definir-se como uma “terceira via” entre o liberalismo clássico e a economia planificada coletivista. A proposta era evitar a repetição das falhas econômicas do início da década de 1930, cuja causa era atribuída ao liberalismo clássico.
Nação: É uma sociedade que ocupa um dado território e inclui senso de identidade, história e destinos comuns.
Novas economias: tentativas conceituais de caracterizar os sistemas econômicos à medida em que o capitalismo tradicional é afetado pelas transformações tecnológicas, como a eficiência produtiva, automação, inteligência artificial, custo marginal muito baixo, compartilhamento de bens, produtos e serviços, tratamento diferenciado das informações, sustentabilidade, etc.
Oligarquia: situação na qual o controle político de uma sociedade é feito por um grupo pequeno (que pode ser caracterizado de diferentes maneiras como riqueza material, poder, religião, ideologia, corporação), que se organiza para promoção, defesa e manutenção de seus interesses em prejuízo da sociedade.No Brasil, um grupo político no poder, a partir de 2002, tentou desenvolver uma associação oligárquica com determinados empresários que receberam benefícios e financiamentos privilegiados com recursos públicos em troca de apoio financeiro para o seu partido político.
Omissão: decisão de não fazer o que se sabe que deve ser feito ou se tem a obrigação de fazer.
Orçamento: manter o orçamento equilibrado não é questão ideológica; é questão de bom senso. Não se pode gastar mais do que se arrecada. O orçamento da sociedade é limitado e se deve discutir o que fazer com ele. Uma questão de administração (política republicana) na qual um grupo vai ser escolhido, para executar o foi decidido com um mandado definido para tal. Problemas e injustiças não são resolvidos gastando-se mais do que se tem porque as consequências provocarão mais problemas e injustiças para as gerações seguintes.
O ritmo das realizações de um governo deve obedecer ao orçamento, mesmo que isto exija que as transformações e realizações ocorram de forma mais lenta do que se desejaria. O calendário não pode ser o das eleições.O governo deve discutir as prioridades, alocando os recursos mais em um ou outro setor, mas não pode com prometer o orçamento sob o risco de além de não avançar no que deseja, comprometer os avanços já conseguidos quando suas ações equivocadas com o orçamento resultam em inflação, diminuição a atividade econômica e desemprego.
O orçamento deve ser usado para realizar o que é prioritário, ou o que é urgente, ou o que é necessário. Governar implica em escolher, pois não se pode fazer tudo ao mesmo tempo. Há que se escolher o que é prioritário fazer, a partir de uma ampla discussão com a sociedade. Orçamento equilibrado é uma questão de se fazer o que se pode com o que se tem.
Partido político: Organização de pessoas, associadas por afinidade, em torno de um projeto de como o governo do Estado deve ser feito. Compartilham um conjunto de soluções para os problemas atuais da sociedade bem como seu encaminhamento futuro.
Pluralidade: Relativo à capacidade do homem estruturar o espaço e se transformar em sujeito de sua caminhada, se administrar, por extensão, coordenar e integrar os homens.
Poder: Capacidade de administrar, de realizar, de direcionar. Poder é responsabilidade sobre si mesmo e sobre os outros membros da sociedade. Não é a capacidade de controlar indivíduos, mas de gerar resultados para a sociedade.
Política: É o processo social através do qual o poder coletivo é gerado, organizado, distribuído e usado nos sistemas sociais. Nas sociedades complexas ele é organizado em torno do Estado, através de um ordenamento de leis, jurídico.
Político: Cidadão comum que recebe uma delegação temporária para executar determinado projeto ou alcançar determinado objetivo para sua sociedade. Deve, portanto, ser avaliado periodicamente em função dos resultados alcançados. Não serve como emprego, como fonte de privilégios e mordomias, não serve para prestar favores e resolver questões particulares de seus eleitores.
Populismo: conjunto de práticas políticas que buscam criar uma relação direta com os grupos mais pobres de uma sociedade e um líder carismático para obter apoio popular, sem a intermediação de partidos políticos ou entidades de classe. É o uso da dor, do sofrimento, das dificuldades, da desesperança, do imediatismo, da ignorância de todo um grupo social para conquistar e se manter no poder.
Proletário: aquele que tem prole, ou seja, muitos filhos. Situação típica das famílias mais pobres.Ideologia que se traduz na pretensão de governar a sociedade para o povo, considerado como incapaz de tomar decisões e direcionar suas vidas, necessitando de um guia, um pai, uma mãe, um partido que lhes diria o que fazer. O discurso de adulação de determinados grupos sociais tem como objetivo manter-se no poder pela repetição de promessas. O termo foi mitificado por alguns grupos políticos que se consideram os únicos com o direito e capacidade de representá-los.
Progressista: É progressista toda atitude, ideia, conceito, projeto, ação, comportamento, etc, que resulta em melhoria da sociedade ou de algum segmento dela (ou seja, que resulta em progresso).Não é, portanto, exclusividade de nenhum grupo ou partido político. O progresso não é de direita ou de esquerda.Alguns grupos se apropriam do conceito utilizando-o como atributo de si mesmos, em particular alguns que se denominam de esquerda. Todos os outros seriam retrógrados, atrasados, prejudiciais à sociedade. Mas esta confusão de desfaz porque, com certeza, não se pode chamar de progressista os governos de Stalin, Mao, Fidel, Chaves e outros.
Proletário: Aquele que tem prole, ou seja, muitos filhos. Situação típica das famílias mais pobres.
Propriedade: Refere-se a algo que pertence a alguém em um sistema definido pelos direitos e responsabilidades do indivíduo em relação a outras pessoas e aos sistemas sociais, incluindo direitos de uso, acesso e disponibilidade.
Prosumidor: Tentativa de refletir as mudanças no processo econômico que ocorrem com as inovações tecnológicas quando as pessoas passam a ser produtoras e consumidoras ao mesmo tempo.
Religião: Segmento da cultura humana que estuda e busca explicar a origem e o destino do ser do ser humano; bem como o sentido e o significado da vida, da dor e da morte.
República: do latim rés pública, ou coisa pública, é o regime político baseado na eleição de indivíduos que irão exercer partes do poder por tempo determinado e com independência. A independência garante o sistema de pesos e contrapesos para evitar abusos de poder. Quanto o legislativo se subordina ao executivo acaba a liberdade, pois aprovam as leis que quiserem. Quando o judiciário se subordina ao executivo acaba a justiça, pois defendem seus pares.
Sindicato: Forma de organização para a condução das relações de trabalho. Associação para representação de interesses de agentes econômicos. Tem sido usado, com frequência, como instrumento, como linha auxiliar, de ideologias e partidos políticos em prejuízo de suas atribuições originais.
Sociedade: Síntese de personalidades integradas que compartilham um passado comum e a construção, no presente, de uma expectativa de futuro. É constituída por quatro grandes eixos: o social propriamente dito, o político, o econômico e o cultural.
Socialismo: Há várias concepções sobre o socialismo. Conceber a sociedade como caracterizada pela igualdade de oportunidades e meios para todos os indivíduos, com um método igualitário de compensação.Teoria de organização econômica, advogando a administração e a propriedade pública ou coletiva dos meios de produção e distribuição de bens.
Solidariedade: Consciência da necessidade de se prestar ajuda a quem necessita. Não há indivíduo sem a vida social e não há sociedade sem solidariedade. Consciência de que somos dependentes uns dos outros. Consciência de se fazer parte de um grupo, no qual todos estão ligados e participam de um projeto comum. A vida de cada um afeta e é afetada pela vida de todos. Não há condições, em uma sociedade, de alguém ter o supérfluo quando falta o necessário para outro, e se deixar de realizar ações concretas para se modificar esta situação. Há, no entanto, muita discussão sobre como alcançar estes resultados.
Uma sociedade é composta por pessoas que tem a capacidade de fazer escolhas e não dependem de alguém externo, de um pai, de um líder, de um salvador, de um ditador, que lhes dê o que precisam. Cada um pode e deve escolher e assumir a responsabilidade por suas escolhas; tanto as que envolvem a sua vida pessoal bem como as escolhas da direção política da sociedade.
Algumas pessoas, por suas características próprias ou por contingencias sociais, encontram-se em dificuldades, com a sua subsistência afetada, sua dignidade comprometida, e devem ser ajudados, até que saiam da situação de risco. O tipo de ajuda fornecida deve, tão logo quanto possível, propiciar que a pessoa assuma a direção de sua vida, gerenciando o salário que seja fruto de seu trabalho. Ajuda não pode ser esmola, não pode ser um favor, não se pode receber se não houver alguma contrapartida. Não se pode ficar recebendo, tornando-se refém de algum grupo político, de algum partido, de algum governo, que cobrará a ajuda em votos sem a devida avaliação.
Fornecer ajuda deve fazer parte de uma escolha social de auxiliar imediatamente quem precisa num momento muito difícil, mas se deve trabalhar para modificar as condições sociais que geraram os problemas que permitiram que situações de penúria ocorressem.
Status: refere-se à posição ocupada pelo indivíduo em um sistema social. É um termo puramente relacional, existem independentemente dos indivíduos que os ocupam. Papel é um conjunto de ideias associadas a um status social, que definem sua relação com outra posição. O conjunto de ideias envolve crenças sobre quem são eles, valores relacionados com os objetivos que se supõe que busquem atingir, normas relativas ao que se espera da aparência ou comportamento, atitudes sobre suas predisposições, etc.
Superávit fiscal: Ocorre quando o governo gasta menos do que arrecada.
Tatcherismo: conjunto de decisões de governo conservador promovendo liberdade de mercado, privatizações, menos intervenção do governo na economia e mais rigor no tratamento com os sindicatos trabalhistas de modo a fazer justiça sem que o país perca a capacidade de competir, mantendo assim níveis coerentes de emprego e renda. (vide governo da primeira ministra da Inglaterra – Margareth Tatcher)
Tecnologia: Repositório acumulado de conhecimentos culturais sobre como adaptar, usar, atuar sobre os ambientes, com o objetivo de alcançar objetivos.
Totalitarismo: Forma extrema de autoritarismo, no qual o sistema político é concebido para obter controle completo da vida interior e exterior do indivíduo.
Trabalhador: Refere-se a qualquer membro de uma sociedade que trabalha. O termo tem sido mitificado, glorificado, idealizado e demagogicamente apropriado edeturpado por vários grupos políticos, bastando ver quantos partidos políticos no Brasil têm a palavra trabalhador em seu nome.
Trabalho: É toda a atividade que gera um produto ou serviço que atenda necessidades humanas. Um trabalho é considerado uma ocupação apenas se resultar em ganho monetário. Emprego é um ambiente social particular, no qual determinada ocupação é realizada. Situação na qual o potencial, as habilidades, as capacidades de cada participante da sociedade são colocadas à serviço de todos, através da produção de bens, de produtos ou oferta de serviços. Em contrapartida, devem receber uma remuneração adequada que permita atender as suas necessidades básicas, além de possibilitar que, de acordo com seus interesses e motivações, concretize seus objetivos pessoais de vida.
Valor: É uma ideia comum sobre como alguma coisa é classificada em termos de desejabilidade, mérito ou perfeição sociais relativos. O que torna a ideia um valor é seu uso para categorizar coisas em relação a outras e não compará-las como sendo apenas semelhantes ou diferentes.A autoridade dos valores existe fora dos indivíduos que podem tê-los. Gostos e preferências são do indivíduo. Os valores são importantes porque influenciam a maneira como as pessoas escolhem, afetando como os sistemas sociais se desenvolvem e mudam.
Voto livre: Quando o cidadão tem a opção de votar ou de não votar, sem que isso gere custo por votar ou penalidade por não votar.
Voto democrático: quando o candidato eleito é aquele que recebe mais votos e não quando alguém famoso é contratado pelo partido para puxar votos para eleger candidatos que jamais venceriam uma eleição.
Elaborado pelo Grupo de Conceitos do IDL