30/01/2023

O Legado de Lula – artigo de autoria de Rubens Lamel

O Legado de Lula
*Por Rubens Lamel

Lula, considerado por muitos o corrupto-mor da República, condenado em várias instâncias pelos crimes de que foi acusado, porém “solto” por manobras de advogados espertos e ministros amigos, diz que vai “honrar” seu legado; que fará ainda mais…
Aí eu fiquei me perguntado: A que legado ele se refere?
Ao “Mensalão”, que corrompeu ainda mais o já corrupto Congresso da época?
Ao “Petrolão”, que praticamente quebrou a maior empresa nacional, propriedade de todos nós, e desviou bilhões de dólares para as contas dos seus asseclas?
Ao maior esquema de corrupção da história da nossa nação, ambos gestados nas entranhas tenebrosas dos seus governos?
Aos milhões de dólares roubados pelos seus comparsas, um dos quais (Pedro Barusco, mero gerente na Petrobras) devolveu nada menos que 100 milhões de dólares? E ele, Lula, não sabia de nada?
Aos milhões de dólares que “doou” a Cuba e a outros países “amigos”? Será que daqueles milhões não sobrou nenhum “troquinho” para contas em paraísos fiscais? Só estou perguntando…
Aos escravos (“médicos”) cubanos, contratados a peso de ouro, mas recebendo apenas 25% do valor que nós, você e eu, pagamos?
Aos atletas cubanos que pediram asilo no Brasil, mas foram devolvidos à Cuba e dos quais nunca mais se ouviu falar? Teriam sido presos? Executados? Não sabemos!
Lula referia-se como seu legado…
Aos bilhões de dólares do nosso dinheiro, usados para financiar obras em países comunistas, sendo que o Brasil tem falta dessas mesmas obras? (Sem contar que alguns deles nunca pagaram suas dividas conosco, e nunca pagarão).
Aos 13,5 milhões de desempregados que existiam quando Dilma foi apeada do poder?
Aos milhões de dólares devolvidos por seus comparsas, que roubaram a Petrobras bem debaixo das barbas do sapo, mas “ele não sabia de nada”?
À Dilma, sua criação, verdadeira catástrofe, que destruiu a economia do Brasil em seus nefastos 6 anos no poder? Ela sim, como bem disse Datena, foi a “maior pandemia” que esse país já sofreu
Ao Mantega, um dos mais incompetentes ministros da Fazenda que nosso país já teve, que abandonou os princípios fiscais fundamentais e jogou a economia brasileira no caos?
Ao Palocci, criminoso confesso, cria do Lula, que devolveu 100 milhões de reais, fruto de roubos e desvios?
Aos “campeões nacionais”, como JBS, Odebrecht e outros, com os quais o BNDES jogou fora mais de 40 bilhões de reais durante seus malfadados governos?
À catástrofe da política da industria naval, que resultou na quebra de várias empresas e perda de bilhões de reais? (Eles acusam a operação Lava Jato, claro!)
À troca de favores entre membros do seu governo e os poderosos, numa manobra criminosa para se perpetuarem no poder?
Às malas de dinheiro encontradas no apartamento do Geddel, que ocupou cargos de confiança nos seus governos e nos governos da catástrofe nacional, a Dilma?
Ao que disse Zé Dirceu, o cérebro da ideologia criminosa que desgraçou, e ainda desgraça, milhões de pessoas, quando afirmou, em entrevista ao El País, “É uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”?
A um país dividido entre “eles e nós”, manobra típica de quem quer manter-se no poder?
Lula, convenientemente, esquece que seu verdadeiro “legado” é a decadência moral e ética da sociedade e que sua “marca registrada” é a corrupção!
Ele, claro, nunca vai admitir que por causa da corrupção nos seus governos – dele e Dilma – milhares de crianças tiveram suas merendas escolares roubadas por seus comparsas, hospitais não foram construídos e leitos hospitalares não foram disponibilizados, especialmente para os mais pobres. Ele, afinal, se trata no Sírio-Libanês e não precisa se preocupar com a falta de hospitais e leitos.
É verdade que em parte do primeiro mandato, Lula tentou dar uma de “estadista”, respeitando os princípios políticos e econômicos que haviam ajudado o Brasil a sair de décadas de inflação crônica e hiperinflação.
Mas ele não conseguiu esconder sua verdadeira natureza por muito tempo. Logo, logo, certamente em parceria com Zé Dirceu e tantos outros, colocou em prática seu plano de perpetuar-se no poder. Isso iria requerer muito dinheiro, o que não é problema para quem não tem limites morais e éticos. O Mensalão e o Petrolão são a prova viva da capacidade dele e de seus asseclas para o crime.
Conheço pessoas que acreditam piamente na inocência do Lula e afirmam, “de pés juntos”, que tudo não passa de manobras das “elite”, de acusações infundadas, de mentiras. Incapazes de pensar por si próprias, são presas fáceis das narrativas tecidas pela esquerda.
Uma dessas pessoas, parente distante, como que para provar a “bondade” de Lula e justificar suas crenças nele, me falou da faculdade que foi criada na cidade onde mora, durante o governo de Lula.
Para ele, Lula foi um grande benfeitor, pois permitiu à sua filha estudar na própria cidade onde mora, ao invés de ter que se deslocar para uma cidade vizinha, como fazem milhares de estudantes. Ele se esquece (ou não sabe) de que o dinheiro ali aplicado não é do governo, mas nosso. Ingênuo, desinformado e ignorante da realidade, não percebe a manobra esperta do corrupto: granjear a simpatia das massas jogando-lhes migalhas para, se e quando seus roubos bilionários fossem descobertos, tê-las ao seu lado. Afinal, quem “fez tanto bem”, não pode ser criminoso nem ladrão!
Se Lula tivesse o mínimo de vergonha na cara – e não tem; se tivesse um mínimo de respeito pelo cidadão de bem, que paga impostos, gera empregos e faz a economia girar – e não tem; se tivesse um mínimo de integridade moral – e não tem, deveria pedir perdão ao brasileiros por tê-los enganado, arcar com a consequência dos seus crimes, fechar a matraca e recolher-se à sua insignificância moral e ética. Qualquer coisa fora disso é um tapa na cara de cada brasileiro, cada brasileira de bem!
Eu poderia continuar enumerando muitas outras coisas do “legado” de Lula, mas acho que já deve bastar para que o eleitor saiba quem ele elegeu para presidente da República.

Rubens Lamel é graduado em Administração, com Habilitação em Comércio Exterior. É Presidente e CEO do TNI Treinamento e Desenvolvimento Ltda, instituição dedicada ao desenvolvimento da pessoa (www.trunor.com.br). É fundador do Instituto de Defesa da Soberania do Eleitor (ISDE).

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