31/03/2021

IDL se manifesta sobre 31 de Março

Manifesto de 31 de Março

No transcurso dos 57 anos da Intervenção Militar de 1964, o Instituto Democracia e Liberdade – IDL julga importante lembrar, especialmente aos mais jovens que não viveram aqueles dias que antecederam o movimento militar, as causas da chamada intervenção.

O mundo naquele momento estava francamente dividido entre dois pensamentos políticos: o capitalismo, liderado pelos Estados Unidos e o comunismo, capitaneado pela União Soviética. Duas superpotências que trocavam ameaças com potencial nuclear para destruir o planeta, período chamado de “guerra fria”.

O capitalismo esbanjava liberdades e crescimento, enquanto o comunismo era imposto pelas armas e pela violência, como ocorrera em Cuba em 1961, onde se instalou um regime autoritário e sanguinário liderado por Fidel Castro, da mesma forma como fora imposto aos países vizinhos à Rússia na Ásia e no Leste Europeu.

Aqui no Brasil havia, de fato, ameaças reais à democracia, visto que alguns líderes políticos de proeminência nacional expressavam seu deslumbramento por esses regimes autoritários de esquerda, incluindo o então vice-presidente Jango Goulart, que em razão da renúncia do presidente Jânio Quadros assumira a Presidência da República.

Nas ruas a marcha das famílias levou milhares de pessoas a pedir o restabelecimento da ordem. Os empresários não queriam seu patrimônio estatizado pelo golpe de esquerda que se avizinhava, a mídia clamava pelos militares pois abominava a imprensa única. Também a Igreja Católica pedia que os militares assumissem. A OAB e a ABI eram as mais exaltadas em prol das Forças Armadas.

Assim surgiu o movimento do dia 31 de março de 1964 que nos livrou, efetivamente, da ameaça comunista. Data que deve ser sempre lembrada, pois garantiu um longo período de estabilidade política.

Hoje os tempos são outros, a maior ameaça é a corrupção endêmica, infelizmente entranhada na sociedade brasileira, e em boa parte da classe política.

Necessitamos de legislação forte, clara, que não dependa de interpretação de Cortes Superiores. É preciso punir exemplarmente os que transigem e corrompem, não só no governo, mas também na sociedade.

O país carece de políticos honestos, verdadeiramente preocupados com o crescimento da nação, com a inclusão dos despossuídos, com a erradicação do desemprego e da fome.

Esta é a grande revolução que o IDL defende para o Brasil.

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