18/08/2016

General Rocha Paiva diz que socialismo é fracassado em evento em Curitiba

O militar falou nesta quarta-feira (17) para o auditório completamente lotado da Associação Comercial do Paraná (ACP), no encontro promovido em conjunto pelo Instituto Democracia e Liberdade (IDL), Conselho Político da ACP, Movimento Pró-Paraná, Centro de Estudos Brasileiros do Paraná, Instituto de Relações Internacionais do Paraná e delegacia regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

Filho de um militar veterano da Segunda Guerra Mundial, o general Rocha Paiva revelou ter nascido num dia 7 de setembro, na hora da proclamação da Independência: “É por esse motivo que corre em minhas veias o sangue verde amarelo”, disse, sob o aplauso dos presentes.

A aula ministrada pelo general teve início com a declaração de que apesar de várias tentativas “a esquerda não conseguiu tomar o poder no Brasil”, e agora com o processo de impeachment praticamente resolvido, “o socialismo mais uma vez fracassou”.

As tentativas da esquerda de chegar ao poder em nosso país, sublinhou Rocha Paiva, começaram em 1922 com a fundação do Partido Comunista Brasileiro (PCB), aliado da Internacional Comunista, “e prosseguem até hoje, devendo continuar mesmo com o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff”.

Segundo o militar “o Estado foi aparelhado pelos partidos de esquerda” que praticaram uma política baseada no abuso de poder, na corrupção e na impunidade, felizmente “agora denunciadas e punidas pela Operação Lava Jato”.

Na concepção do general Rocha Paiva o socialismo é uma falsa democracia e teve esse modelo implantado no Brasil com as reformas introduzidas “pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, o maior expoente nacional do socialismo fabiano”, advertiu. Explicou que essa forma de pensar se originou na Inglaterra, no século 19, em oposição à tese da revolução violenta de Karl Marx, pregando a conquista do poder pela chamada via pacífica.

“O PT e o PSDB têm ideias idênticas baseadas na socialdemocracia e no fabianismo”, sustentou o expositor, lembrando que essa ideologia foi claramente disseminada nos programas sociais mantidos com os recursos de quem paga impostos, no sistema educacional, no movimento cultural e nas organizações de direitos humanos e nos sindicatos, entre outras.

Sobre o Foro de São Paulo, organizado no Brasil em 1990, sendo Cuba o primeiro país a subscrever a iniciativa da esquerda, posteriormente seguida pela Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina, Uruguai, El Salvador e Nicarágua. Fidel Castro afirmou na ocasião que o objetivo do Foro “era recuperar na América Latina o que se havia perdido no Leste europeu”, comentou Rocha Paiva.

Disse também que “o PT, PDT, PCdoB e PSB, os principais partidos de esquerda no Brasil”, estão impregnados pela ideologia do Foro de São Paulo e, mesmo com o impeachment de Dilma não pretendem interromper a tentativa de aparelhar o Estado.

Ao concluir e antes de responder a inúmeras questões formuladas pelo público, o general revelou que os 20 anos da esquerda no governo brasileiro originaram “uma gestão econômica impensável que se sustentou apenas enquanto os preços das commodities estiveram em alta”, preconizando pelo menos um período de dez anos para que as mudanças necessárias sejam efetuadas num terreno minado “pela crise de valores morais que levou à falência total dos três poderes”.

O presidente do IDL, Edson José Ramon, foi representado na ocasião pelo 1º Vice-Presidente do Instituto, Cleverson Marinho Teixeira.

Com informações Comunicação ACP

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