06/06/2022

A Morte da Vergonha, por Rubens C. Lamel

 

O vergonhoso episódio da conversão de Alkmin às teses e ideologias de um dos partidos mais corruptos que já chafurdou na fossa séptica da política brasileira (O Partido dos Traidores, pois que traiu seu próprio discurso de moralidade e combate à corrupção, engendrando e executando o maior esquema de corrupção sistêmica institucionalizada da nossa história e da história da humanidade), responsável pela maior crise econômica já sofrida em nosso país, pelo desemprego de milhões de pais e mães de família e pela devolução à mais abjeta pobreza de outros tantos milhões, pra ficar só nesses dois exemplos, me leva à uma pergunta: a vergonha morreu?

Sim, a vergonha morreu!

E foi jogada no pantanal da política corrupta que desgraça o nosso país!

Essa “conversão” de Alkmin é o símbolo máximo da “morte da vergonha”. Que outra coisa se pode dizer?

Sim, por que, depois de tudo o que o sujeito falou a respeito de Lula, de que estaria querendo “voltar à cena do crime” e das várias vezes em que criticou, virulentamente (com razão), o “descondenado” pelos amigos de toga, como entender essa conversão? O cara mentia antes ou mente agora? Ou as duas coisas? Se mentia antes ou se mente agora, não merece confiança, não é mesmo?

Aí me pergunto: Política é isso mesmo? Vale tudo para se chegar ao poder?

Fico com a amarga impressão de que a vergonha, um sentimento importante nas relações sociais pois que impõe limites, foi assassinada e violada num tenebroso e macabro ritual, digno dos piores filmes de horror de Hollywood. Aliás, não sei se Hollywood seria capaz de tal baixeza…

Qual ou quais seriam as causas desse tipo de comportamento, tão obviamente desonesto? O que poderia ter acontecido com alguém que até ontem posava de “donzela imaculada”, combatente da ética? Era tudo mentira? É tudo mentira? Só pode ser! Que outra explicação se poderia dar a essa esquizofrenia política? Que Alkmin se explique!!! É o mínimo que pode fazer! E depois de explicar-se, explicação que não valerá de nada, que se recolha à sua insignificância moral, que é de onde nunca deveria ter saído.

Todos conhecemos a frase que diz que “política é coisa suja”, mas esse episódio do Alkmin superou as nossas piores “expectativas”.

Depois disso, se alguém ainda votar em Lula/Alkmin, das duas uma: ou é um completo néscio, um ingênuo que acredita na farsa da inocência da “alma mais pura desse país”, ou é desonesto! Afinal, se Lula é capaz de fazer aliança com quem, até há pouco, era seu inimigo figadal, que o xingava de ladrão, o que ele será capaz de fazer se voltar ao poder? Isso não o assusta? Não lhe mete medo? Então, meu caro, você precisa consultar um psicólogo ou um psiquiatra.

Os eleitores brasileiros são frequentemente considerados culpados pelas más escolhas que fazem nas eleições. Todavia, como culpar o eleitor, se as opções do “cardápio” são da “qualidade” de um Alkmin ou de um Lula? Seria o mesmo que considerar culpado pela má qualidade dos ingredientes, o cliente do restaurante que teve uma intoxicação alimentar!!! Não dá, não é mesmo?!

Neste caso, porém, o eleitor não tem mais essa desculpa. Está muito claro quem não merece o seu voto! Ficou em dúvida? Eu esclareço: Alkmin e Lula! E qualquer outro que essa dupla recomende.

Pensando no que poderia ter acontecido com Alkmin, que se arrojou de cabeça na lama, me lembrei de uma frase de Alexandr Solzhenitsyn, famoso escritor russo, autor de Arquipélago Gulag, livro que desencadeou o desmonte da ditadura soviética e que deveria ser lido por todos os jovens e estudantes de direito, ciências sociais, artes e assemelhados. Ele afirmou, quando do discurso que proferiu por ocasião do recebimento do Prêmio Templeton, em 1983, referindo-se à revolução bolchevique (comunista, de Lenin, Stalin, Castro, Chaves, Lula, Dilma, Zé Dirceu, etc.) de 1917, responsável pela morte de mais de 60 milhões de pessoas: “Os homens esqueceram de Deus; é por isso que tudo isso aconteceu”.

Deus não entra na equação política da esquerda, do comunismo. A esquerda prega o paraíso na Terra, sem Deus. Deu no que deu na defunta União Soviética e dará no mesmo onde quer que tal ideologia seja imposta. Fico espantado em ver que “pastores” (seriam lobos?) evangélicos são capazes de apoiar o “ex-criminoso”. A capacidade que a política tem de corromper, ou de revelar a corrupção, é assombrosa!

Já sabemos como isso termina! Queremos isso para o nosso país? Não, mil vezes não!

Mas é isso que está acontecendo no Brasil de hoje!

A sociedade brasileira “pós-moderna”, que se diz “liberta” de amarras morais, de limites, de preceitos, de princípios morais e éticos, todos necessários para a saúde e prosperidade de uma sociedade, e que considera atraso tudo o que se refere a valores éticos, família, vida, etc., está caminhando a passos largos para o mesmo precipício no qual arremessou-se, por vontade própria, a funesta União Soviética. Não podemos continuar nessa desabalada carreira para a nossa autodestruição!

William C. Durant, um dos mais prolíficos e sagazes historiadores do Século XX afirmou, em sua obra “A História da Filosofia”: Uma grande civilização não é conquistada de fora para dentro até que tenha destruído a si própria, por dentro!

A destruição do Império Romano, um dos maiores e mais longevos impérios da história, não aconteceu de fora para dentro, mas internamente, quando os valores éticos, morais e sociais foram se corrompendo sob o (des)governo de figuras execráveis como Nero, Calígula e Commodus.

É o que irá acontecer conosco, se não despertarmos para o perigo que nos ronda com as narrativas fáceis, levianas, oportunistas e mentirosas da esquerda, do socialismo, a ponta da cunha para a imposição do comunismo.

Sei, sei!

Há muitos que dizem que o comunismo acabou, que Lula não passa de um “bon vivant” e que não há perigo. Mas queremos um “bon vivant” (um boa-vida, amante dos prazeres, privilegiado, que não trabalha, …) na presidência do nosso país?!?!? Eu não!!!

Esse negacionismo (detesto essa palavra, mas muito própria neste contexto) irresponsável da realidade do perigo comunista, me lembra os anos de ostracismo sofridos por Churchill quando, conhecedor do que acontecia na Alemanha Nazista, chamava a atenção do seu país para a necessidade de preparar-se para a inevitável guerra, mas não era ouvido. Pelo contrário, o acusavam de “belicista”, de alguém que queria a guerra. Não fosse Churchill, talvez a humanidade estivesse vivendo hoje sob o tacão do nazismo!

O Brasil não será destruído por influências externas de ambientalistas, que preferem a fome “do outro” ao cultivo inteligente, sustentável e eficaz do nosso solo. Ou pelos veganos que acham que resolverão o problema da fome no mundo acabando com os nossos rebanhos. Ou por governantes oportunistas, como o francês Macron. Não! O Brasil corre o risco de ser destruído por dentro, por políticos, por ativistas judiciários, por verdadeiros traidores da Pátria que, não se contentando com o mal que causam aqui dentro, vão lá fora falar mal do nosso país! Eles deveriam ser processados por crime de “lesa pátria”. E mais, o Brasil corre o risco de ser destruído por dentro, pela decadência moral e ética, pela destruição dos valores conservadores, pelo desrespeito à família, às crianças, aos professores, pelo libertinismo de algumas minorias vociferantes que querem impor sua vontade sobre a maioria trabalhadora, honesta e conservadora que quer preservar o que é bom e mudar o que não é.

Nestas eleições, talvez uma das mais importantes eleições da história do Brasil – sei que posso estar usando um clichê, mas é verdade – teremos que escolher entre uma dupla de espertinhos (pra usar o adjetivo mais leve) – Lula e Alkmin – e arcar com as consequências que certamente virão, e aquele que, menos por suas virtudes e mais pelos vícios da dupla, é o único capaz de impedir o retorno ao poder daqueles que produzirão a nossa decadência como sociedade, como país, como nação.

Não há outro caminho, não há “terceira via”!

Faça sua escolha!

Nota: Conheça neste link o projeto do Instituto Soberania que tem o potencial de mudar, radicalmente e para o bem, a realidade política brasileira: https://www.institutosoberania.org/carta-do-paranaacute-2022.html

Compartilhe:


Voltar